Diferente do bairro, o prédio era magnífico! Seus jardins sob as luzes dos postes eram tão verdes quanto qualquer outro da vizinhança em pleno dia ensolarado; as sacadas dos apartamentos, uma de cada vez, convidavam seus vizinhos a se hospedarem no lar, enquanto que cada morador trazia um sorriso diferente no rosto, totalmente pessoal, mas tão amigo quanto os outros. Naquele lugar, todos se respeitavam, tanto que o salão de festas era usado semanalmente.
Subiram por um elevador espelhado, onde aproveitaram para tirar algumas fotos, mesmo que a nossa menina não fosse fotogênica. Tudo isso ao som das músicas de elevadores tanto comum em filmes e seriados da televisão. Alguns minutos depois da diversão, ambas chegaram a um apartamento no mínimo, diferente: seu interior era novo aos olhos da Camilla devido ao tema oriental. Tanto que um gato balançando a mão direita se encontrava embaixo de uma espada fina japonesa e vários espelhos estavam fixados nas paredes.
— Está salva, minha amiga! Só não esquece de tirar os sapatos.
— Aqui é... lindo!
— Isso é verdade, e acho que nunca vou me esquecer daqui.
— E tem como?
Mesmo que isso tudo fosse incomum, era estava se sentindo em casa.
— Separei algumas roupas pra você colocar depois do banho. Vou arrumar sua cama, está bem?
— Obrigada por tudo.
— Isso é o mínimo que eu podia fazer. Te ver naquele estado é horrível!
— Então você é meu anjo da guarda?
— Eu gostaria de ser. Agora vai lá se banhar, a janta está quase pronta, e você deve estar faminta!
— Como adivinhou?
— Ora, você anda cambaleando. Ou é fome, sono...
— ...Ou os dois ao mesmo tempo.
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