— Diário! Diário!
A jovem não conseguia se segurar, pois finalmente a monotonia do quarto havia sido quebrada.
— Deixe-me explicar: fui convidada por uma antiga amizade para passar uma noite na casa dela. Antigas em termos, pois apesar de conhecê-la há apenas dois anos, sinto-me como se fôssemos amigas de infância; compartilhamos os mesmos gostos [e sofremos por igual], o que nos torna quase irmãs.
O diário, por sua vez, nada falou.
— Deixarei você por uma noite. Uma noite e apenas isso.
Ele fingiu nem ligar, mas seu ciúme foi deixado de lado o escutar os suspiros da amada. Estava ela tão feliz a ponto de não perceber a emulação quando ele disse não se incomodar?
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